A aplicação de elementos vivos que combatem pragas e doenças no campo por serem seus inimigos naturais é uma tecnologia desenvolvida por um grupo de seis empresas que já investiram R$ 14 milhões em pesquisa e desenvolvimento de soluções de alta tecnologia para a agricultura. A tecnologia resultado de tanta pesquisa está chegando ao Vale do São Francisco através de uma parceria entre a Seiva do Vale e o Grupo Vittia.
Desde o final da década de 1960, o grupo empresarial trabalha com foco em permitir ganhos de rentabilidade no campo por área e melhoria do balanço socioambiental das culturas.
Na leitura do diretor-presidente do Grupo Vittia, sustentabilidade não é uma prática ou uma ideologia. “Ela é parte indissociável do nosso negócio. Está no cerne dos nossos produtos, dos nossos investimentos em inovação e tecnologia, de nossas práticas administrativas-financeiras e nos nossos relacionamentos”.
Certificações ambientais
A empresa conta com duas certificações relacionadas à sustentabilidade ambiental dos seus produtos. O selo ‘Mais Integridade’, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, fomenta, reconhece e premia práticas de integridade por empresas do agronegócio sob a ótica da responsabilidade social, sustentabilidade, ética e ainda o empenho para a mitigação das práticas de fraude, suborno e corrupção.
Já o IBD Certificações, maior certificadora de produtos orgânicos da América Latina, assegura o respeito ao meio ambiente, boas condições de trabalho e produtos altamente confiáveis.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2022/e/s/gIIm4CQVKmBsF7OmcEQQ/5-1-ja-no-ambiente-a-ser-protegido-o-inimigo-natural-conclui-seu-desenvolvimento-e-passa-a-atuar-combatendo-a-presenca-dos-organismos-indesejados-acervo-grupo-vittia.png)
á no ambiente a ser protegido, o inimigo natural conclui seu desenvolvimento e passa a atuar combatendo a presença dos organismos — Foto: Acervo Grupo Vittia
Ciclo da vida do inimigo natural
A técnica consiste em liberar o ovo ou a pupa do inimigo natural da praga a ser combatida em toda a área da cultura. Já no ambiente a ser protegido, o inimigo natural conclui seu desenvolvimento e passa a atuar combatendo a presença dos organismos indesejados. A liberação é feita usando um drone, que sobrevoa o terreno. A tecnologia permite fazer liberação em até mil hectares por dia.
Para ter acesso aos produtos, o produtor precisa fazer a aquisição na Seiva do Vale e agendar os demais procedimentos, já que o manejo dos defensivos macrobiológicos exige uma logística específica, por se tratar de organismos vivos. A recepção e aplicação via drone acontecem de forma planejada com a Seiva do Vale.
Fonte: G1
