Soluções que buscam melhores condições do solo, sua preservação e o uso sustentável estão cada vez mais em pauta no mundo agro. Base para o desenvolvimento das atividades econômicas no setor agropecuário, o solo é o berço da biodiversidade. A preocupação com a qualidade e o seu desempenho demandam muito estudo e tecnologia por parte de pesquisadores e gigantes do setor.
A tendência da agricultura de alta-performance tem sido o investimento em fertilizantes de base orgânica. Esse é o caso da BP Bunge Bioenergia, processadora brasileira de cana-de-açúcar, que após muito estudo e tecnologia investidos, ampliou o uso de bioinsumos e pretende eliminar o uso de fertilizantes minerais em até 2 anos.
Em nota, a BP Bunge Bioenergia disse que neste ano-safra, a aplicação dos bioinsumos para nutrição do solo e da lavoura já está em cerca de 80% e, até 2025, essa utilização deverá chegar a 96% dos canaviais.
O uso de fertilizantes minerais é muito comum e importante para o desenvolvimento das plantas. No entanto, a utilização inadequada e intensiva pode causar desequilíbrio na absorção dos nutrientes por prejudicar a vida microbiológica responsável pela ciclagem de nutrientes, além de afetar o pH do solo que interfere na dinâmica de absorção de nutrientes pelas plantas. Otávio Araújo, coordenador técnico da Natufert, explica que o uso de matéria orgânica traz vários benefícios, entre eles diminuição de perda de nutrientes e proteção do solo.
“O uso de matéria orgânica reduz a necessidade de aplicar grandes doses de minerais naquela área. Sendo assim, conseguimos ter mais eficiência na adubação organomineral, logo, menor risco de contaminação do solo e das águas subterrâneas pelo excesso de minerais”. Otávio acrescenta que é importante que a adição de nutrientes seja feita com base na fertilidade do solo e na necessidade de cada plantio, sob acompanhamento profissional e análise.
A escolha pela utilização de fertilizantes de base orgânica vai além da busca por soluções mais sustentáveis. Além de proteger o solo evitando a contaminação pelo excesso de minerais, o uso de fertilizantes de base orgânica possibilita maior atividade biológica do solo e melhora o desenvolvimento da planta, aumentando a produtividade nas lavouras. “Quando você tem, de fato, um solo ativo e vivo com microorganismos, passando pela ciclagem de nutrientes, a planta ficará muito mais saudável. Todo esse contexto e os efeitos da matéria orgânica ajudam na estruturação física do solo”, explica o coordenador técnico da Natufert.
Há 11 anos no mercado, a Natufert é a maior empresa de fertilizantes de alto desempenho com base orgânica do Espírito Santo. Sua sede fica em Ibatiba, mas sua área de atuação vai além do território capixaba. A Natufert também está na Bahia, no Rio de Janeiro, Minas Gerais e em Goiás.
Estudos de novas tecnologias para a melhoria dos fertilizantes de base orgânica fazem parte do Comitê de Inovação da Natufert. A empresa possui quatro linhas de pesquisa em desenvolvimento.
A Natufert produz três linhas de produtos. São eles: Safra Certa, que tem alta concentração em nitrogênio (N) e potássio (K) e é indicada para a formação e produção; Base Mega, que é recomendada para as etapas de plantio e fosfatagem, já que são ricos em fósforo (P). E a linha Humifort, que é composta por fertilizantes orgânicos que melhoram as características químicas, físicas e biológicas dos solos. Todos os fertilizantes farelados da linha Humifort têm certificado do IBD, a maior certificadora de produtos orgânicos e sustentáveis da América Latina.
